segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Otakuland - HQs (Ultima Parte)

OIIIIII PESSOAS *-* vcs nem imaginam que fim de semana corrido foi o meu... vida de CDF é fogo mesmo XDDDDD mas antes que alguém me bata... vamos ao que interessa...

________Otakuland________

Mangá!

O estilo japonês conquista o Brasil!!!!

Pokémon, Dragon Ball, Cavaleiros do Zodíaco, Yu Yu Hakusho, mesmo quem não é fã de quadrinhos já ouviu falar nesses personagens. E não é para menos: os quadrinhos japoseneses são os que mais crescem no mundo de hoje e são responsáveis pelo desenvolvimento de uma verdadeira indústria que inclui os animês (desenhos animados), games, anisongs (música-tema de desenhos e mangás) e filmes para o cinema.

Personagens de olhos grandes, traço simples, com direito a gotas de suor e sangue, aventura e lutas (que tem sua raiz cultural no Bushido, ou código do Samurai) e até mesmo uma sensualidade comedida.

A palavra Mangá se origina da união de duas palavras do alfabeto Kanfi (um dos três existentes no Japão): Manketsu (conto ou história) e Fáshiko (ilustração) ou na união de dois ideogramas japoneses "Man" (irrisório) e "Ga" (imagem), o termo foi criado pelo desenhista Katsuhika Hokusai em 1914 para definir cartoons, caricaturas e impressos de histórias em quadrinhos. O mangá mais antigo já encontrado data de 1702 (Tobae Sankokushi) e já tinha divisào em quadrinhos e balões.


A origem dos mangás é o Teatro das Sombras ou Oricom Shohatsu, no qual um grupo de artistas japoneses percorria vilarejos - na época feudal - contando lendas por meio de fantoches. As lendas acabaram sendo escritas em rolos de papel e ilustradas, dando origem a histórias seqüenciais (considerados os bisavós dos mangás de hoje.).


As editoras de mangá no Japão começaram a se desenvolver em 1920 e viveram um grande auge até a década de 40.


Com a segunda guerra mundial, a produção foi interrompida, mas voltou após 45, graças em parte ao plano Marshall, que destinou verbas para os livros japoneses. Com uma população estimulada a ler e poucas atrações culturais - a guerra havia destruído a maioria dos lugares destinados à cultura e ao ensino de artes.


Mas foi apenas nos anos 50 que o termo mangá e as histórias japonesas passaram a significar um estilo único entre os quadrinhos. Considerado o deus do mangá, Osamu Tezuka -- criador de Menino Atômico e Kimba, O Leão Branco -- revolucionou as HQs japonesas ao criar uma nova forma de narrativa, que usava ângulos inovadores, ritmo cinematográfico e uma nova característica para transmitir as emoções de seus personagens em toda sua complexidade: os grandes olhos arregalados.(que transformaram o nome de Tezuka no do maior desenhista japonês de HQs.).


Outro grande destaque entre os quadrinistas japoneses foi a dupla Kazuo Koike e Goseki Koji
ma, que criou o famoso Ronin Yasha, bem mais conhecido entre os fãs brasileiros como Lobo Solitário - o personagem teria gerado admiração até mesmo por parte do quadrinista americano Frank Miller, que, ao que consta, "bebeu" na fonte do Lobo para criar seu Ronin. O Lobo, por sinal, não foi o único Mangá famoso de Koike: mais tarde, ele criaria Crying Freeman.


A maioria dos mangás acabou indo para a TV, em forma de desenho animado (anime). Entre os mais famosos, além da já citada princesa Safiri, vieram Speed Racer (no original, Go Mifume), uma versão japonesa (e depressiva) de Pinóquio e posteriormente Sailor Moon, Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z, entre outros. Já Pokémon, um dos favoritos da criançada, se originou de um videogame da intendo, mas antes de virar anime também passou pelo Mangá.


"Nos mangás, tudo pode ser dito com um olhar. Eles são os principais veículos das emoções dos personagens. Mas ao contrário do que muita gente pensa, também existem mangás com olhos pequenos. Hoje cada vez mais os autores imprimem seu próprio estilo às histórias", disse Açunciara Aizawa Silva, professora de mangá da escola de desenho Ateliê, de São Paulo.

Ela explicou que no Japão os mangás são subdivididos por faixa etária e gênero, em uma classificação que engloba inúmeros nomes específicos.

"Os principais são o Shonen Mangá, que é o mangá para meninos, e o Shojo Mangá, que é para meninas. A diferença é o Shonen tem mais ação e o Shojo tem mais romance".

Como exemplo de mangás para menino, Açunciara cita Pokémon, Dragon Ball, Yo Yo Hakusho e para meninas, Sailor Moon. "Mas no Brasil essa divisão não existe muito. Quem gosta de mangá acaba lendo tudo mesmo".


No Brasil, os primeiros mangás eram publicados informalmente em fanzines e atingiam um público muito restrito.


Com linguagem, personagens e narrativa próprias, os mangás conquistam cada vez mais adeptos no ocidente, mas ainda são cercados de muitos mitos e clichês.


Para Rogério de Campos, sócio-proprietário e diretor editorial da Conrad -- editora que publica nove títulos de mangás, como Pokémon, Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball -- parte do público que não acompanha os mangás tem uma visão preconceituosa sobre a produção japonesa.

"Existe um clichê de que os mangás são violentos, o que não é verdade. Ao contrário dos quadrinhos ocidentais, que se baseiam em lutas, tiros e explosões, os japoneses, mesmo os de ação podem ter vários episódios sem uma luta sequer", afirmou.

Segundo Campos, os mangás estão promovendo uma verdadeira revolução no mundo dos quadrinhos ocidentais.

"O mercado de quadrinhos no ocidente estava em queda e os mangás estão ajudando a reverter esse quadro. Os mangás trouxeram as mulheres para o mercado de HQ e abriu as portas para a exploração de temas variados, e não focado basicamente no herói, como no ocidente”.

Para Marcelo Del Greco, editor da JBC -- que já publicou mais de 20 títulos de mangá -- os mangás têm ainda mais atrativos para os brasileiros.

"A estrutura em episódios é semelhante a das novelas. Além disso, o brasileiro tem uma empatia natural pelo traço dos mangás".

Mega bacana né *-* Eu amei a historia do mangá *-*

Para que esta informação não fique algo de "boca virtual" segue os links que me ajudaram nas pesquisas:

http://www.arte.unb.br/alunos/graduacao/alu98/amelipedro/html/hqhome.html

http://hq.cosmo.com.br/textos/educacaoteses/teses_e_hqipoteses3.shtm

http://jornal.valeparaibano.com.br/2005/07/26/viv01/amanga1.html

http://wikipedia/historia_em_quadrinhos_brasil/origem.html

Se preparem para semana que vem o proximo item viu *-*

Super bj \o/


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Otakuland - HQs (Parte II)

Peço desculpas pelo atraso... toh acabada de tanto estudar >.< mas vamos logo a proxima materia.

__________Otakuland__________



Quando surgiram, em 1934, as histórias em quadrinhos, ou HQs, visavam atingir apenas o público infantil, apresentando em sua maioria histórias cômicas. Devido a isso as revistas de histórias em quadrinhos recebem até hoje a denominação de "comic books" (livros cômicos), sendo essa a visão que a maioria das pessoas tem a respeito dessa arte gráfica.

Com o término da Segunda Guerra Mundial, por volta de 1945, as histórias em quadrinhos começaram a seguir diferentes rumos, lidando com novos temas e atingindo outros públicos. Esse processo foi realizado de forma meio inconsciente, influenciada pelo ambiente pós-guerra. A insegurança e medo das pessoas se refletiram em diversas válvulas de escape, como a literatura, o cinema e outras artes. Nas histórias em quadrinhos as pessoas se encontraram na forma de super-heróis para readquirir sua confiança como indivíduos.

Durante as grandes transições da história, em suas maiorias causadas por guerras, os homens criam lendas que os apóiam, dão esperança e finalmente transmitem às gerações futuras exemplos da grandeza que se exige do ser humano em tempos heróicos. Assim se criaram mitos que atravessam as gerações, como Ulisses, Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda, Robin Hood, Joana D’Arc, entre outros.

As histórias em quadrinhos provam sua eficiência por estarem sempre acompanhando, mesmo de forma silenciosa, toda a mídia e as mudanças sociais. Todavia, esse meio de expressão não possui seu devido reconhecimento, restando aos artistas e leitores continuarem lutando por uma maior aceitação dessa arte. Finalizando, as histórias em quadrinhos aliam a narrativa ao processo ilustrativo de forma exemplar, sendo uma forma muito viável e distinta de retratar nossa sociedade por meio de suas páginas.

Autores e Personagens

Joe Siegel e Jerry Shuster, criadores do Super Homem. O Super Homem foi um marco e ícone de várias gerações ao passar do tempo. Ele pode ser citado como "mito" desse século por simbolizar um ser indestrutível e com poderes fantásticos, capaz de realizar feitos inimagináveis por qualquer ser humano. Foi também um dos poucos personagens a não terem seu visual mudado para resolver problemas de vendagem e aceitação do público, até 1993, quando foi lançada uma revista mostrando sua morte.

Bob Kane, criador do Batman. O desenhista Bob Kane estaria criando um personagem que possuía uma capa baseada em um modelo aéreo de Leonardo da Vinci, que acabaria se tornando o Batman. Pode-se dizer que graças a esses dois heróis (Batman e Super Homem) que a editora de quadrinhos DC comics vem conseguindo se manter na indústria quadrinistica durante os últimos 50 anos.

Stan Lee e Jack Kirby, criadores do Capitão América*, Homem Aranha, Hulk, Thor, Homem de Ferro, Surfista Prateado, Quarteto Fantástico, X-Men, Vingadores.
*Apesar de ter sido criado por Joe Simon e Jack Kirby, o Capitão América foi revitalizado por Lee e Kirby na década de 60.

Curiosidades

Você sabia que...

O Super Homem, o super herói mais conhecido do mundo, foi vendido por seus criadores Joe Siegel e Jerry Shuster por $150 dólares? (A revista Action Comics no. 25 que mostram a primeira aparição do personagem, está avaliada em mais de $200.000 dólares).

Filmes como Men in Black, O Mascara e Barb Wire são adaptações de revistas em quadrinhos?

Steve Ditko, o primeiro desenhista do Homem Aranha e responsável por seu visual de super-herói adolescente, passou alguns dos últimos anos de sua vida como mendigo e chegou a morar em vários YMCAs americanos.

Fatos Importantes:

1933

Primeira revista de história em quadrinhos, dando origem à Era Dourada dos quadrinhos americanos: Funnies on Parade


1938

Primeiro super-herói: Action Comics (Super Homem)

1940

Primeira história em quadrinhos de ficção científica: Planet Comics e Primeiro grupo de super-heróis: All Star (Justice Society)

1941

Primeira morte de um super-herói: Pep Comics (Comet)

1942

Primeira revista em quadrinhos voltada ao público adulto: Crime dos not pay

1947

Primeira história de terror: Eerie Comics.

Primeira história de Romance: Young Romance

1950

Primeira revista baseada em um show de tv: Howdy Doody

1956

Introdução da Era Prateada: Showcase (The Flash)

1963

Primeiro grupo de heróis mutantes: X-Men.

1965

Primeiro casamento de heróis: Fantastic Four

1971

Primeira revista de uma editora major a tratar do uso de drogas em suas páginas: Amazing Spider Man

1977

Introdução da primeira revista independente a obter um grande reconhecimento: Cerebus

1979

Primeira mini-série de história em quadrinhos: World of Krypton

1984

Lançamento da revista independente de mais sucesso : Teenage Mutant Ninja Turtles

1986

Mini-séries causadoras de enorme impacto: Batman - O Cavaleiro das Trevas e Watchmen

1990

Lançamento da série adulta Sandman

1994

Morte do Super Homem



Confesso ter achado interessante a historia do HQ Americano ^-^ mas ainda prefiro a historia do meu amado mangá *-* que contarei na segunda-feira (só entrarei na net este dia)

Não esqueçam de comentar,
en?

Bjs

Amo todos vcs \o/

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Otakuland - HQs

Yo Pessoas *-* hoje eu preparei uma super matéria sobre o próximo item... como são três em um resolvi pesquisar um pouco mais e trazer uma coisa bacana pra vocês \o/ mas minha pesquisa acabou ficando enorme o.O por isso, vou começar primeiro pelo HQ Brasileiro, na quinta-feira eu trago a historia do Comics e na sexta-feira a historia do mangá *-*
__________Otakuland__________


HQ, Comics e Mangá

As histórias em quadrinhos, assim como qualquer outro meio de comunicação, devem ser encaradas como um reflexo da sociedade vigente. O processo de retratação do nosso cotidiano em suas páginas vem acontecendo desde sua criação, embora intensificado principalmente no período pós-guerra, estendendo-se até hoje.

A importância das histórias em quadrinhos como arte e forma de expressão dos desejos de nossa sociedade como um todo é muito grande. A importância da HQ é esquecida devido à falta de informação, gerando inúmeros preconceitos. Ele pode sim, ser mais direcionado por possuir um público restrito, mas é tão eficiente quanto qualquer outra arte ou mídia.

História em quadrinhos no Brasil
A publicação de histórias em quadrinhos no Brasil começou no início do século XX. No país o estilo comics dos super-heróis americanos é o predominante, mas vem perdendo espaço para uma expansão muito rápida dos quadrinhos japoneses (conhecidos como Mangá). Artistas brasileiros têm trabalhado com ambos os estilos. No caso dos comics alguns já conquistaram fama internacional (como Roger Cruz que desenhou X-Men e Mike Deodato que desenhou Thor, Mulher Maravilha e outros).

A única vertente dos quadrinhos da qual se pode dizer que desenvolveu-se um conjunto de características profundamente nacional é a tira. Apesar de não ser originária do Brasil, no país ela desenvolveu características diferenciadas. Sob a influência da rebeldia contra a ditadura durante os anos 60 e mais tarde de grandes nomes dos quadrinhos underground nos 80 (muitos dos quais ainda em atividade), a tira brasileira ganhou uma personalidade muito mais "ácida" e menos comportada do que a americana.

1960 à atualidade
Em 1960 começou a ser publicado a revista O Pererê com texto e ilustrações de Ziraldo (mesmo autor de O Menino Maluquinho). O personagem principal era um saci e não raro suas aventuras tinham um fundo ecológico ou educacional. Também na década de 60 o cartunista Henfil deu início a tradição do formato "tira" com seus personagens Graúna e Os Fradinhos.Foi nesse formato de tira que estrearam os personagens de Maurício de Sousa, criador da Turma da Mônica ainda no fim de 1959. Só mais tarde suas histórias passaram a ser publicadas em revistas, primeiro pela Editora Abril, depois (1987) pela Editora Globo e a partir de 2007 pela Editora Panini.

Nos anos 60 o golpe militar e seu moralismo bateram de frente com os quadrinhos, em compensação inspirou publicações cheias de charges como O Pasquim que, embora perseguido pela censura, criticavam a ditadura incansavelmente.

A revista Balão, fundado pelo Laerte e pelo Luiz Gê e publicada por alunos da USP e com a curta duração de dez números, revelou autores consagrados até hoje, como os irmãos Paulo e Chico Caruso, Xalberto, Sian e o incrível Guido (ou Gus), entre outros. Já Angeli, Glauco e Laerte vieram ajudar a estabelecer os quadrinhos underground no Brasil durante os anos 80 (aliás "overground", porque vendidos em banca; "underground" eram "O Balão" e outras dos anos setenta, vendidas de mão em mão). Esta turma representou o "pós-underground", desenhando para a Editora Circo em revistas como Circo e Chiclete com Banana. Juntos produziam as histórias de Los Três Amigos (sátira western com temáticas brasileiras) e separados renderam personagens como Rê Bordosa, Geraldão e Overman. Mais tarde juntou-se a "Los Três Amigos" o quadrinista gaúcho Adão Iturrusgarai. Estes quatro publicam até hoje na Folha de São Paulo e lançam álbuns por diversas editoras (mas principalmente pela Devir Livraria). A Folha também publica tiras de Caco Galhardo (Pescoçudos) e Fernando Gonsales) (Níquel Náusea). Nesse período, muitas publicações independentes (fanzines) começaram a circular, aproveitando o boom das HQs em meados dos anos 80. Uma dessas publicações de grande sucesso foi o fanzine SAGA, que inovou na época, ao trazer impressão em profissional e capas coloridas, coisa totalmente anormal, para um fanzine, que por regra era feito em copiadoras comuns. Seus membros continuam ativos, como Alexandre Jurkevicius e seu personagem Peralta, A. Librandi atua na área de promoção e Walter Junior continua ilustrando.

Apesar de existirem diversas revistas voltadas estritamente para a HQ nacional, como "Bundas" (já extinta), "Outra Coisa" (com informações sobre arte independente) e "Caô", pode-se considerar que o gênero ainda não conseguiu se firmar no Brasil.

Na década de 90, a História em Quadrinhos no Brasil ganhou impulso com a realização da 1.a e 2.a Bienal de Quadrinhos do Rio de Janeiro em 1991 e 1993, e a 3.a em 1997 em Belo Horizonte. Estes eventos, realizado em grande número dos centros culturais da cidade, em cada versão contou com público de algumas dezenas de milhares de pessoas, com a presença de inúmeros quadrinistas internacionais e praticamente todos os grandes nomes nacionais, exposições cenografadas, debates, filmes, cursos, RPG e todos os tipos de atividades.
No fim da década de 1990 e começo do século XXI, surgiram na internet diversas histórias em quadrinhos brasileiras, ganhando destaque os Combo Rangers, criados por Fábio Yabu que tiveram três fases na internet (Combo Rangers, Combo Rangers Zero e Combo Rangers Revolution, que ficou incompleta), uma minissérie impressa e vendida nas bancas (Combo Rangers Revolution, Editora JBC, 2000, 3 edições), ganhando, posteriormente, uma revista mensal pela mesma JBC (12 edições, Agosto de 2001 a Julho de 2002) e, posteriormente, pela Panini Comics (10 edições, Janeiro de 2003 a Fevereiro de 2004).

Em 2003, a Coleção Cabeça Oca, do goiano Christie Queiroz foi lançada (já são 8 volumes publicados). A série de tiras do personagem impulsionou novas publicações do setor como Ozzy, de Angeli.

Os Guerreiros da Tempestade formam um grupo de super-heróis legitimamente brasileiros criados por Anísio Serrazul e começaram a ser publicados pela ND Comics no início de 2005, que está sediada em Goiânia. Tendo como diretor comercial o também roteirista Fábio Azevedo, o título segue a linha estética dos comics americanos. As suas aventuras são as primeiras a estar presentes em todas as bancas do país. Os personagens são legitimamente brasileiros, tendo como arquinimigos seres do futuro que desejam roubar as riquezas naturais da Terra para reconstruí-la.

Guerreiros da Tempestade vai virar longa-metragem de animação. Este será o 3º filme em animação produzido pela Diler & Associados, que já realizou Xuxinha e Guto Contra os Monstros do Espaço e o ainda inédito Turma da Mônica - Uma Aventura no Tempo. A previsão é que o filme chegue aos cinemas em 2008. A iniciativa é um marco para a animação nacional, pois será a primeira produção do gênero super-herói produzida no Brasil.

Hoje em dia, do ponto de vista das grandes tiragens ha predominância das histórias em quadrinho da Turma da Mônica, que fazem sucesso em outros lugares do planeta, mas conta-se com uma nova geração de quadrinistas, muitos que se projetam no cenário internacional.

Aguardem por mais amanhã ^-^

Um Super beijo *-*

Amo vocês \o/


Ate

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Otakuland - Tokusatsu

Yo pessoas do meu kokoro *-* Sei que demorei muito para postar, mas precisei resolver umas coisinhas (e ainda estou resolvendo). É... vida de estudante ñ é facil :p

Como prometido... mais um item da Otakuland... Vamos visitar o mundo de Super herois japoneses antigos e inesquecíveis *-*

__________Tokusatsu_________

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Tokusatsu é a abreviatura da expressão japonesa "tokushu satsuei" (特殊撮, "tokushu satsuei"), traduzido como "filme de efeitos especiais". Antigamente, era um género que englobava praticamente qualquer produção cinematográfica ou televisiva que usasse de efeitos especiais. Atualmente, é sinónimo de filmes ou séries live-action de super-heróis produzidos no Japão, com bastante ênfase nos efeitos especiais, mesclando varias técnicas como pirotecnia, computação gráfica, modelismo, entre outras.

Alguns exemplos de tokusatsu são a série de filmes do Godzilla e os seriados National Kid, Ultraman, Ultraseven, Spectreman, Jaspion, Changeman, Jiraiya, Kamen Rider: Dragon Knight, Cybercops, Winspector e muitos outros.

Atualmente, quatro produtoras japonesas se destacam na produção de tokusatsus, apesar de existirem outras que também produzem o gênero, porém em número limitado. A supremacia da Toei é notável em relação a empresas menores, como a Toho ou a Takara, em razão de sua riqueza de subsídios e quantidade de patrocinadores, o que traz mais aprimoramentos aos projetos das séries. Porém, a Tsuburaya, por produzir apenas o gênero Ultraman, também se destaca por aperfeiçoar cada vez mais o género e vem ganhando espaço na modernidade. Produtoras como a P-Productions, que se destacou em séries como Lion Man e Spectreman (além de uma infinidade dos chamados Kyodai Heroes), estão atualmente extintas/falidas.

Géneros

As séries tokusatsu são divididas em grupos ou géneros, nos quais cada um possui suas peculiaridades. São eles: Sentai ou Super Sentai, Kamen Rider, Metal Hero, Ultraman, Henshin Hero e Kyodai Hero.

Ainda existem sub-géneros, principalmente dentro dos Henshin Hero, como as Super Heroine, Children Hero e Classic Hero, entre outros.

Sentai/Super Sentai

Produzido pela Toei Company. São séries com equipes de três a cinco guerreiros, onde cada um veste uma roupa de cor diferente. Posteriomente, passaram a dispôr de veículos mecânicos que se transformam em robô gigante (mecha). As duas primeiras séries (Goranger e JAKQ) não dispõem de um mecha, e por essa razão não eram consideradas Super Sentai até à déc

ada de 90, quando foram incluídas oficialmente na linhagem e citadas em especiais comemorativos de aniversário, como em Timeranger, Gaoranger e Boukenger. O gênero foi criado por Shotaro Ishinomori em 1975 e dura até hoje. A série americana Power Rangers usa estas séries como base, chegando a usar o mesmo figurino, monstros, veículos e até algumas cenas de ação.

Metal Hero

Produzido pela Toei Company. A premissa básica era um jovem que usava uma armadura metálica de última geração para combater seus inimigos. Considerada uma grande inov

ação do Tokusatsu aquando da sua criação, o género sofreu grandes e variadas modificações no decorrer dos anos, sofrendo um certo desgaste no fim dos anos 80 e início dos 90, o que culminou com o seu fim em 1997, após a exibição da última série, B-Fighter Kabuto.

O género teve início com a era dos Policiais Espaciais, uma trilogia formada pelas séries Gyaban, Sharivan e Shaider. Posteriormente, foram produzidas mais duas séries com a mesma premissa, porém a parte da "família" dos Policiais Espaciais: Jaspion, a primeira série inédita de tokusatsu exibida no Brasil nos anos 80, e Spielvan.

As séries seguintes adotaram temas distintos. Em Metalder, o herói era um andróide que fora reativado por seu criador muitos anos depois do término da Segunda Guerra Mundial. Jiraiya era sobre um aprendiz de ninja que possui uma poderosa espada e armadura em seu poder e é a maior esperança de manter a paz desafiando os ninjas mais poderosos do planeta. Jiban contava a história de um policial comum que foi transformado em ciborgue para que sua vida fosse salva.

Veio então a segunda trilogia dentro do gênero, os Rescue Heroes, que marcaria o fim da exibição das séries no Brasil, com Winspector e Solbrain. A terceira série, Exceedraft, permanece inédita. No Japão, ainda foram produzidas Janperson, Blue Swat, Juukou B-Fighter e B-Fighter Kabuto.

Atualmente, com o fim do género, a Toei somente produz Super Sentais e Kamen Riders. Porém, fãs afirmam que as características dos Metal Heroes incorporaram-se aos novos Kamen Riders, tendo em vista que os mesmos dispõem de um vasto arsenal de alta tecnologia, relembrando muito o falecido gênero.

Kamen Rider

Produzido pela Toei Company em parceria com a Ishimori Productions. Criado por Shotaro Ishinomori em 1969, o Kamen Rider foi um personagem de enorme sucesso em mangá. Adaptado para a televisão em 1971, teve diversas versões noutras séries e gerou um gênero próprio. Ficou fora da televisão por alguns anos, porém, após a morte de seu criador, retornou ao novo milénio reformulado e com um visual que lembra muito o Metal Hero em alguns casos.

Os Kamen Riders têm por característica serem super-heróis com uma roupa (atualmente armadura) de gafanhoto e possuirem uma moto. Originalmente (no mangá de Ishinomori), o Kamen Rider é um guerreiro solitário, frio e amargurado, pois foi transformado em um

monstro contra a sua vontade e é rejeitado pela sociedade que protege. Porém, esse conceito foi abandonado na série de TV, afim de que que as crianças se identificassem com um herói mascarado que salvasse a Terra dos monstros. O gênero sofreu modificações ainda em sua era antiga, visto que os Riders pré-Black eram ciborgues (no original, kaizo ningen, que significa "humanos remodelados"). Em Black, Black RX, Shin, ZO e J, os heróis eram mutantes que transformavam-se organicamente em homens meio-gafanhotos. Já no novo milênio, eles vestem armaduras que baseiam-se não só em gafanhotos, mas em diferentes espécies de insetos.

Ultraman

Produzido pela Tsuburaya Productions. Conta a história de uma família de guerreiros que vieram da Nebulosa M-78 e procuram um hospedeiro humano na Terra para poder combater os monstros alienígenas que querem invadir a Terra. Os guerreiros Ultra e seus inimigos possuem tamanho gigante. No entanto, nem todas as séries do género possuem seres Ultra, como a pioneira Ultra Q (1966) e seu remake Ultra Q - Dark Fantasy (2004).

Henshin Hero

Um dos únicos géneros independentes de produtora. Henshin significa "transformação" em japonês, sendo que praticamente todos os heróis de tokusatsu (salvo raríssimas exceções) sofrem algum tipo de transformação. A classificação é usada para qualquer série que não se encaixa nos demais géneros ou não faz parte de nenhuma família. Possui sub-géneros, como os "Other Heroes", "Super Heroines", "Classic Heroes" e outros.

Kyodai Hero

É qualquer série não-Ultra com heróis gigantes (kyodai). A primeira série de um herói gigante foi Vingadores do Espaço (Magma Taishi, no original). Duas semanas depois, estreou Ultraman na TV japonesa. O género teve um boom avassalador na década de 70, o que gerou a criação de muitos heróis como Redman, Thunder Mask, Silver Kamen Giant, Mirrorman, Megaloman e muitos outros.

O Tokusatsu no Brasil

O Tokusatsu chegou ao Brasil na década de 60, com a exibição de National Kid na TV Tupi e na Rede Record. A série foi um sucesso de público (ao contrário de seu país de origem, em que foi um fracasso), porém, com a ditadura militar da época, a série foi cortada e posteriomente censurada.

Na década de 80, chegava à televisão Jaspion e Changeman, em um investimento arriscado do empresário Toshihiko Egashira com a Rede Manchete. Ao contrário do que se pensava, as séries obtiveram um enorme sucesso, ger

ando uma explosão do gênero de super-heróis japoneses no Brasil, abrindo as portas do mercado para a vinda de novas séries e a venda de produtos e brinquedos. Por conta disso, os anos 80 foram marcados por essa "onda" da cultura japonesa na televisão.

Ultraman Tiga, distribuída pela Mundial Filmes foi exibida em 2001 na Rede Record, infelizmente os últimos episódios permaneceram inéditos até a reprise da série em 2005 pela Rede 21, agora sim exibida em sua totalidade.

Por muitos anos nenum seriado original japonês foi exibido no Brasil, vários factores surgem para explicar isto: o principal deles é o boom dos animes, iniciado em 1994 com Os Cavaleiros do Zodíaco e revigorado a partir de 1999 com Pokémon, Dragon Ball Z e Samurai X. Os animes têm uma produção mais esmerada, e portanto, são mais baratos

e rentavelmente negociáveis.

Segundo Toshihiko Egashira, antigo dono da Everest Vídeo (depois Tikara Filmes), com o sucesso das séries outras empresas tais como a Oro Filmes e a falida Top Tape também se interessaram por outras séries e com o tempo o género tornou-se "carne de vaca", ou seja, uma coisa muito comum. Algo digno de nota é a concorrência com a série nipo-americana Power Rangers, que usa as cenas de acção japonesas e actores americanos. Não por esta ser de melhor qualidade, mas pelos seus menores custos de distribuição, tradução e dobragem. Consequentemente, na actualidade há todo um quadro de desinteresse das emissoras brasileiras quanto ao género.

Na primera metade da década de 2000, a série Kamen Rider Kuuga chegou a ser adquirida pela empresa DaLicença (a mesma licenciadora que trouxe para o Brasil animes como Dragon Ball Z, Card Captor Sakura e outros), mas não houve interesse das redes de televisão. Contudo, em 2006 o filme Ultraman The Next foi lançado oficialmente no Brasil em DVD pela Impac

t Records. Em 2007, no Brasil, foi lançado um outro filme em DVD: Ultraman Tiga - A Odisseia Final, também lançado pela Impact Records. No dia 13 de setembro de 2008, foi exibido no Cinemax o filme "Ultraman Mebius & Ultraman Brothers", no qual os antigos Ultras reaparecem para ajudar Mebius. A exibição do filme, com legendas em português, animou os fãs e reacendeu a esperança de um dia, o Tokusatsu retornar à TV brasileira.

Em outubro de 2008, foi confirmada a aquisição da série Madan Senki Ryukendo pela RedeTV!. Após um hiato de quase 10 anos na televisão brasileira, a série estreou em 13 de abril de 2009 no horário das 19h. Desde então, vem mantendo excelente audiência para os pradrões do canal, variando entre os 3,5 a 5 pontos. Apesar de muitos fãs criticarem a dublagem (tirada da dublagem em espanhol), a série continua sua exibição firme no horário.

Em fevereiro de 2009, a Focus Filmes anunciou ter adquirido os direitos de Jaspion. Posteriormente, agendou a data de lançamento do primeiro box, que deverá conter os primeiros 23 episódios, para 29 de abril de 2009, adiando logo para 8 de maio do mesmo ano. Da mesma forma, anunciou Changeman para maio de 2009, e a proposta está em andamento.

Me bateu uma saudade agora... Acho q vou ver uns videos no youtube assim q acabar meu expediente :p Super bj pessoas \o/ Fui...