Mangá!
O estilo japonês conquista o Brasil!!!!
Pokémon, Dragon Ball, Cavaleiros do Zodíaco, Yu Yu Hakusho, mesmo quem não é fã de quadrinhos já ouviu falar nesses personagens. E não é para menos: os quadrinhos japoseneses são os que mais crescem no mundo de hoje e são responsáveis pelo desenvolvimento de uma verdadeira indústria que inclui os animês (desenhos animados), games, anisongs (música-tema de desenhos e mangás) e filmes para o cinema.
Personagens de olhos grandes, traço simples, com direito a gotas de suor e sangue, aventura e lutas (que tem sua raiz cultural no Bushido, ou código do Samurai) e até mesmo uma sensualidade comedida.
A palavra Mangá se origina da união de duas palavras do alfabeto Kanfi (um dos três existentes no Japão): Manketsu (conto ou história) e Fáshiko (ilustração) ou na união de dois ideogramas japoneses "Man" (irrisório) e "Ga" (imagem), o termo foi criado pelo desenhista Katsuhika Hokusai em 1914 para definir cartoons, caricaturas e impressos de histórias
A origem dos mangás é o Teatro das Sombras ou Oricom Shohatsu, no qual um grupo de artistas japoneses percorria vilarejos - na época feudal - contando lendas por meio de fantoches. As lendas acabaram sendo escritas em rolos de papel e ilustradas, dando origem a histórias seqüenciais (considerados os bisavós dos mangás de hoje.).
As editoras de mangá no Japão começaram a se desenvolver em 1920 e viveram um grande auge até a década de 40.
Com a segunda guerra mundial, a produção foi interrompida, mas voltou após 45, graças em parte ao plano Marshall, que destinou verbas para os livros japoneses. Com uma população estimulada a ler e poucas atrações culturais - a guerra havia destruído a maioria dos lugares destinados à cultura e ao ensino de artes.
Mas foi apenas nos anos 50 que o termo mangá e as histórias japonesas passaram a significar um estilo único entre os quadrinhos. Considerado o deus do mangá, Osamu Tezuka -- criador de Menino Atômico e Kimba, O Leão Branco -- revolucionou as HQs japonesas ao criar uma nova forma de narrativa, que usava ângulos inovadores, ritmo cinematográfico e uma nova característica para transmitir as emoções de seus personagens em toda sua complexidade: os grandes olhos arregalados.(que transformaram o nome de Tezuka no do maior desenhista japonês de HQs.).
Outro grande destaque entre os quadrinistas japoneses foi a dupla Kazuo Koike e Goseki Kojima, que criou o famoso Ronin Yasha, bem mais conhecido entre os fãs brasileiros como Lobo Solitário - o personagem teria gerado admiração até mesmo por parte do quadrinista americano Frank Miller, que, ao que consta, "bebeu" na fonte do Lobo para criar seu Ronin. O Lobo, por sinal, não foi o único Mangá famoso de Koike: mais tarde, ele criaria Crying Freeman.
A maioria dos mangás acabou indo para a TV, em forma de desenho animado (anime). Entre os mais famosos, além da já citada princesa Safiri, vieram Speed Racer (no original, Go Mifume), uma versão japonesa (e depressiva) de Pinóquio e posteriormente Sailor Moon, Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z, entre outros. Já Pokémon, um dos favoritos da criançada, se originou de um videogame da intendo, mas antes de virar anime também passou pelo Mangá.
"Nos mangás, tudo pode ser dito com um olhar. Eles são os principais veículos das emoções dos personagens. Mas ao contrário do que muita gente pensa, também existem mangás com olhos pequenos. Hoje cada vez mais os autores imprimem seu próprio estilo às histórias", disse Açunciara Aizawa Silva, professora de mangá da escola de desenho Ateliê, de São Paulo.
Ela explicou que no Japão os mangás são subdivididos por faixa etária e gênero, em uma classificação que engloba inúmeros nomes específicos.
"Os principais são o Shonen Mangá, que é o mangá para meninos, e o Shojo Mangá, que é para meninas. A diferença é o Shonen tem mais ação e o Shojo tem mais romance".
Como exemplo de mangás para menino, Açunciara cita Pokémon, Dragon Ball, Yo Yo Hakusho e para meninas, Sailor Moon. "Mas no Brasil essa divisão não existe muito. Quem gosta de mangá acaba lendo tudo mesmo".
No Brasil, os primeiros mangás eram publicados informalmente em fanzines e atingiam um público muito restrito.
Com linguagem, personagens e narrativa próprias, os mangás conquistam cada vez mais adeptos no ocidente, mas ainda são cercados de muitos mitos e clichês.
"Existe um clichê de que os mangás são violentos, o que não é verdade. Ao contrário dos quadrinhos ocidentais, que se baseiam em lutas, tiros e explosões, os japoneses, mesmo os de ação podem ter vários episódios sem uma luta sequer", afirmou.
Segundo Campos, os mangás estão promovendo uma verdadeira revolução no mundo dos quadrinhos ocidentais.
"O mercado de quadrinhos no ocidente estava em queda e os mangás estão ajudando a reverter esse quadro. Os mangás trouxeram as mulheres para o mercado de HQ e abriu as portas para a exploração de temas variados, e não focado basicamente no herói, como no ocidente”.
Para Marcelo Del Greco, editor da JBC -- que já publicou mais de 20 títulos de mangá -- os mangás têm ainda mais atrativos para os brasileiros.
"A estrutura em episódios é semelhante a das novelas. Além disso, o brasileiro tem uma empatia natural pelo traço dos mangás".
Mega bacana né *-* Eu amei a historia do mangá *-*
Para que esta informação não fique algo de "boca virtual" segue os links que me ajudaram nas pesquisas:
http://www.arte.unb.br/alunos/graduacao/alu98/amelipedro/html/hqhome.html
http://hq.cosmo.com.br/textos/educacaoteses/teses_e_hqipoteses3.shtm
http://jornal.valeparaibano.com.br/2005/07/26/viv01/amanga1.html
http://wikipedia/historia_em_quadrinhos_brasil/origem.html
Se preparem para semana que vem o proximo item viu *-*
Super bj \o/