segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Fábula do Arroz

Finalmente on no blog \o/ faculdade e curso de inglês tomando um tempo absurdo, mas finalmente consegui um tempinho :p e falando em faculdade... quem leu a guia "Sobre mim" ficou sabendo que comecei a cursar Administração pela FAC - FITO, o poste de hoje tem uma ajuda (ainda não avisada...) da minha aula de Economia com o Professor Antônio Sérgio, ele nos disse: "Vocês podem esquecer de qualquer coisa que foi dada na matéria da faculdade, mas lembraram sempre da aula de hoje." Eternizando a aula... contarei a Fábula inteligentíssima do Professor ^-^

___________Fábula do Arroz____________

Na maioria das casas brasileiras o arroz tornou-se muito popular, seja para um preparo simples, um prato refinado e caro ou com as típicas e deliciosas receitas de cada região, enfim, quando o arroz é colocado na mesa é motivo de muito prazer.

Para quem não sabe, este famoso alimento é originário do Japão, onde é cultivado há pelo menos 7 mil anos, e sua presença é marcante no cotidiano do povo asiático. Hoje a China é o país que mais produz arroz, chegando a 185 milhões de toneladas anualmente enquanto o Brasil (na 9ª colocação) produz 13 milhões de toneladas.

Apesar da grande importância do arroz (nutritiva e cultural) o Brasil está entre os 10 países que mais desperdiçam comida no mundo. Cerca de 35% de toda a produção agrícola vão para o lixo. Dados assustadores, mas como amenizar a situação e de quebra contribuir para que pessoas de baixa renda possam ao menos comprar o próprio arroz e feijão? Bem, meu professor de Economia pareceu encontrar a resposta.

Por mais gostoso que o arroz esteja e por mais que tenham pessoas na mesa SEMPRE sobra, mas aplicando esta fábula acredita-se que as coisas podem mudar.

Antes que o (a) cozinheiro (a) lave o arroz como o costumeiro, tire por dia 2 colheres de sopa do arroz cru e guarde em um pote que pode ser chamado de “Cofre do Arroz”

Lembrando que:

1 colher de arroz equivale a 5 gramas, como a idéia pede 2 colheres são, portanto: 10 gramas.

Agora façam essa conta simples junto comigo:

10 gramas X 5 dias = 50 gramas semanais (Supondo que o individuo tenha preguiça de cozinhar nas jantas da semana e no fim de semana.)

50 gramas semanais X 4 semanas = 200 gramas por mês.

200 gramas por mês X 12 meses = 2,4 quilos de arroz

Agora, supondo que o individuo esquecido ou estressado demais tenha esquecido algumas vezes de guardar o arroz. Podemos supor que o resultado da margem de erro fique em 2 quilos.

Supondo novamente que o Brasil tem cerca de 47 milhões de habitantes e nenhum de todos eles tenha feito o seu “Cofre do Arroz”, fazemos mais uma conta:

47 milhões X 2 quilos = São 94 milhões de quilos para o lixo por ano.

Colocando nossa continha em moeda, ficaria:

94 milhões X R$ 2,00 (Supondo o preço por um quilo de arroz) = R$ 188 milhões de reais para o lixo.

Como toda ação gera uma reação, podemos dizer que se os 47 milhões de pessoas economizassem 2 quilos de arroz ate o fim do ano teríamos mais que o suficiente para uma ceia familiar e acabaríamos não comprando mais pacotes nos supermercados. Fazendo com que após as festas o valor do arroz caia na esperança de ser vendido, entretanto, esses 47 milhões já perceberiam quanto poderiam economizar e não comprariam mais que o necessário. O preço do arroz cairia a ponto de pessoas dos níveis mais baixos da pobreza pudessem comprar também o próprio arroz e se essa mesma idéia fosse aplicada ao feijão por exemplo? Não resolveria 100% mas provavelmente contribuiria muito.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ano Novo Chinês 2011


_______Ano Novo Chinês 2011________

Pelo sexto ano consecutivo, na Liberdade bairro oriental de São Paulo comemorou a entrada do Ano Novo Chinês nos dias 29 e 30 de janeiro, infelizmente só fui no dia 30. No palco montado na Praça da Liberdade, academias de artes marciais, grupos de danças, músicas e organizações sociais apresentaram-se levando aos amantes da cultura asiática ao delírio e apaixonando os visitantes, em volta do palco podíamos ver barraquinhas de comidas e artesanato típicos oferecendo um pouco da gastronomia chinesa aos interessados, que posso dizer... o bolinho chinês estava delicioso. A festa foi muito bem organizada pela JCI Brasil-China, que alem das atrações no palco fizeram-nos sentir estar em 1º de janeiro novamente com a contagem regressiva e os breves fogos às 14hs (horário que seria a 00hs na China). Nos cinco primeiros anos, a festa cresceu, ganhou repercussão internacional, com cobertura de veículos de comunicação de outros países. Em números, a festa supera a tradicional comemoração de entrada do ano novo chinês em Londres (ING) e São Francisco (EUA), um verdadeiro orgulho para nós brasileiros na minha opinião =D.
Mas agora, para quem não conhece... Você sabe por que o calendário chinês é diferente do nosso? Não sabe? Então aí vai uma pequena nota.

O Que é o Ano Novo Lunar (Ano Novo Chinês)?

Para a maioria das nações, o Ano Novo é comemorado na virada do dia 31 de dezembro para o dia 01 de janeiro, segundo o calendário gregoriano. Já na China, o Ano Novo é comemorado segundo o calendário lunar. Esse período é um dos mais importantes para a sociedade chinesa, pois eles fazem uma pausa no trabalho para festejar com a família. Os primeiros registros sobre a comemoração do Ano Novo Chinês têm aproximadamente 2.000 anos. Essa tradição foi sendo moldada através de lendas, histórias e hábitos. O rito de passagem de ano tem início semanas antes, os chineses costumam limpar seus lares para afastar os maus espíritos.

No 23º dia do último mês lunar, eles oferecem comida ao Deus da Cozinha, que segundo eles é o responsável pela prosperidade familiar. Também costumam colar nas portas e janelas das casas papéis vermelhos com dizeres de bom agouro em dourado, os Tao Fu, para atrair bons fluídos e proteger quem mora ali. O vermelho e o dourado são as cores oficiais da data, segundo os chineses elas são responsáveis por trazer boa sorte àqueles que as usam, principalmente em roupas novas. Assim como na comemoração ocidental do Ano Novo, os chineses consumam reunir-se em família e produzirem uma mesa farta na noite da véspera do Ano Novo Chinês.

Quando o relógio marca meia noite, todos comem um bolinho chinês cozido (conhecido pelos ocidentais como guioza). Os mais velhos presenteiam os mais jovens e solteiros com dinheiro, cuja entrega é feita dentro de um envelope vermelho, que por superstição não deve ser aberto na frente de quem presenteia. Logo depois se inicia a queima de fogos, jogos e brincadeiras, o festejo só termina ao amanhecer do novo ano. Tradicionalmente, no primeiro dia do ano, as pessoas dedicam-se a visitar parentes e amigos. A comemoração só termina no 15º dia do mês, quando acontece a Festa das Lanternas. Cada ano é dedicado a um animal do signo chinês, 2008 é o ano do rato¹.

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola

¹- Os doze animais do Horóscopo chinês a que correspondem os anos chineses são de acordo com a ordem que apresentaram-se a Buda na lenda acima citada: rato, búfalo, tigre, coelho, dragão, cobra, cavalo, cabra, macaco, galo, cão e o javali.

Cobertura completa do evento você encontra no album do meu orkut:
Parte I
http://www.orkut.com.br/Main#Album?uid=13230915610331365814&aid=1296470738
Parte II
http://www.orkut.com.br/Main#Album?uid=13230915610331365814&aid=1296473210

Caso você não tenha orkut aki vai um aperitivo de como foi: